Sim, está a mais de 20 anos sendo utilizado na implantodontia.

Entenda melhor a origem e o mecanismo pioneiro de encaixe do sistema de implantes KOPP.

A forma pela qual o intermediário protético também chamado de “abutment” se adapta dentro do implante pode variar entre os sistemas de implantes. Em 99% dos sistemas de implantes fabricados no mundo o intermediário protético em forma de parafuso se encaixa dentro do implante por meio de um mecanismo de rosqueamento, no sistema de implantes Bicon este encaixe ocorre por um mecanismo de travamento por fricção entre as partes, onde um intermediário protético maciço, cônico e sem roscas é encaixado dentro do implante. Este sistema de conexão tem origem no século XIX adaptado da industria mecânica, desenvolvido por Stephen Ambrose Morse e denominado de fenômeno Morse e suas conexões de cone-morse.

As propriedades biomecânicas desses sistemas de implantes apresentam algumas vantagens quando comparados aos sistemas de implantes com intermediários protéticos com retenção apenas por parafusos, como, redução dos níveis de reabsorção óssea ao redor dos implantes, diminuição de micromovimentos entre as conexões protéticas, melhor efeito antirotacional entre os componentes, reduzindo com isso a incidência de problemas de soltura da prótese.

Se você deseja próteses sobre implantes individualizadas e não unidas este é o único sistema de implantes que pode proporcionar isto.

Este mecanismo de encaixe do intermediário protético do sistema KOPP por fricção dentro do implante é muito mais seguro do que os sistemas de encaixe por rosqueamento, onde estudos comparativos de acompanhamento das próteses em função nos pacientes após 5 anos demonstram isto. Além do que, é o único sistema de implantes no mundo que possibilita a confecção de próteses finais individualizadas no caso de múltiplos implantes, pois o intermediário protético é maciço e com uma espessura de 3mm de titânio cirúrgico e não de apenas 1,2mm dos outros sistemas.

O Sistema Friccional tem a união do componente ao implante por fricção Cone Morse, havendo ausência de parafuso nesta união, ocorrendo assim a chamada solda fria entre a parede interna cônica do implante com a parede cônica do componente. Desta maneira temos uma união impermeável, onde a bactéria não consegue passar. A plataforma Switch agregada a união friccional cone Morse e ao design biológico da plataforma proporcionam um maior espaço para o crescimento do tecido ósseo gengival. Desta maneira o metal não concorre com o osso ou a gengiva. Nosso sistema permite a utilização de diferentes componentes que dão uma versatilidade na confecção dos diferentes tipos protéticos (prótese parafusada, cimentada ou munhão coroa integrada).

As conexões em Cone Morse são baseadas no princípio mecânico do “cone dentro de cone” o qual proporciona grande superfície de contato entre as superfícies (Hall, 1986), sendo frequentemente utilizadas nas diversas áreas da engenharia principalmente a aeroespacial sempre que seja necessário uma conexão de grande poder de retenção como em encaixes nas turbinas de aviões ou em acoplamentos de satélites, de eleição na medicina ortopédica em próteses coxo-femurais (Schramm , 2000).
Este conceito de encaixe por cone-morse na implantodontia foi introduzido de forma pioneira em 1985, pelo cientista Thomas D. Driskell, pela empresa Bicon™ nos Estados Unidos.

Vários autores estudaram exaustivamente o comportamento deste tipo de conexão na implantodontia como Sutter (1993), Binon (1995), Chapman e Grippo (1996), Norton (1997 e 1999), Bozkaya e Müftü (2004 e 2005), principalmente as propriedades biomecânicas e o seu desenho geométrico, onde relataram que o desenho das cavidades internas conectoras dos implantes com geometria cônica, fazem com que os intermediários protéticos também cônicos tenham uma grande superfície de contato com a superfície interna dos implantes, resultando em uma interface cônica com um travamento friccional entre as superfícies, denominado de “locking-taper”, tornando sua resposta mecânica como se fosse um implante de corpo único, ou seja, sem emendas.

Para remover o componente protético após a ativação é necessário quebrar a solda fria proporcionada pela fricção do cone de retenção deste componente e cone interno do implante. Isso deve ser realizado com o auxilio de um instrumento de apreensão como uma pinça ou alicate ortodôntico e realizar dois movimentos simultaneamente, torção e tração. Isso significa que ao mesmo tempo em que uma força é realizada para girar para um lado e para outro o componente protético outro vetor de força, agora vertical, deve ser aplicado concomitantemente de forma intermitente até a soltura do componente protético.

Lembre-se do movimento que deve ser realizado para retirar um copo preso dentro de outro copo. O princípio mecânico aqui envolvido é mesmo.

Nos estudos realizados na Universidade Positivo em Curitiba-Pr, mostram a eficácia da união friccional em não permitir a saída de micro-organismos previamente inoculados no interior da câmera entre o implante e o componente protético. A lógica aplicada neste estudo foi, se a interface da conexão entre o implante e o componente protético impede a saída de micro-organismos para o meio externo, numa situação clínica essa mesma conexão impede a entrada de micro-orgnismos bucais para o interior do implante dental.

O princípio Platform Switching foi descoberdo por Lazzara quando reabilitou alguns pacientes com componentes protéticos mais estreitos que a plataforma do implante, como conseqüência percebeu que o osso ao redor desses implantes não sofria o processo de saucerização, ou seja a perda óssea em forma de taça de 1 a 2 mm no primeiro ano de função em carga mastigatória. Portanto o principio Platform Switching ocorre quando o componente protético tem um diâmetro menor que a plataforma do implante. Nos implantes friccionais da KOPP esse princípio é respeitado conferindo grande estabilidade óssea ao redor dos impalantes.

2mm e 3mm, laranja e azul respectivamente.

2mm abaixo da margem óssea.

2 medidas: 3,3mm e 3,75mm.

06mm e 15mm.

Os munhões possuem diâmetros externos de 3,5mm e 4,5mm e a altura é de 13mm. Podendo ser cinta padrão (1mm) ou cinta alta (2mm).

1- Mini-Pilar Ceraone;

2- Transfer Ceraone;

3- Análogo Ceraone;

4- Protetor Mini-Pilar Ceraone.

Quando houver necessidade de ajuste na altura do componente, é utilizado munhão cinta alta como opção.

Catraca Torquímetro é utilizada na instalação do implante e algumas peças protéticas.

A Broca Lança inicia a perfuração do osso.

A Sonda Medidora mede a altura do implante até a gengiva.

O Removedor de tapa implante remove e instala tapas e cicatrizadores.

O Prolongador de Broca aumenta o comprimento da broca para posições especiais que necessitam de uma altura maior.

Chave tufo, torquimetro e contra ângulo.